Work Safety - Segurança e Meio Ambiente

O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (UBABEF), Francisco Turra (foto), comemorou os resultados obtidos pelo setor avícola brasileiro no levantamento do Fator Acidentário de Prevenção (FAP), feito pelo Instituto Nacional do Seguro Social.

O dado - retratado no Anuário Estatístico da Previdência Social - é apurado de acordo com a gravidade, frequência e custo dos benefícios previdenciários decorrentes de afastamentos por doença e/ou acidentes de trabalho.  Quanto melhor a colocação, pior a situação do setor.

No ranking do FAP, em 2009, a atividade de abate de aves figurava em 48º lugar no ranking por frequência, em 44º lugar por gravidade e em 105º lugar por custo. Hoje está, respectivamente, em 190º, 159º e 232º. 

“Esses dados comprovam a atenção dispensada pela avicultura aos seus trabalhadores. A segurança e a saúde do trabalhador sempre foram preocupações do setor avícola, que hoje responde por 3,5 milhões de empregos diretos e indiretos, sendo que 360 mil estão nas indústrias frigoríficas”, explica o presidente da UBABEF. 

Turra ressalta que as empresas têm investido fortemente, ano após ano, em melhorias e bem-estar no ambiente de trabalho.

“Essas práticas incluem, por exemplo, além dos equipamentos de proteção, um intenso treinamento sobre comportamento seguro no ambiente de trabalho, programas de ginástica laboral e paradas periódicas”, explica.

Neste sentido, o presidente da UBABEF vê com bons olhos a instituição de uma Norma Regulamentadora para o setor frigorífico.  Além de trazer segurança jurídica para as empresas, Turra destaca que é fundamental a consolidação de uma legislação de referência para o segmento, que até então não existia.

“Mudanças são necessárias e bem-vindas, principalmente, as que visam à melhoria da gestão e da sinergia com os trabalhadores. Entendo apenas que essa Norma deve levar em consideração o porte e os aspectos regionais de cada abatedouro e planta frigorífica”, destaca.

A nova Norma Regulamentadora sobre Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados foi aprovada no fim de novembro por uma comissão tripartite formada por empresas, trabalhadores e Ministério do Trabalho, que discutiam o assunto há mais de dois anos. Agora ela será encaminhada para aprovação do ministro do Trabalho e posterior publicação. A expectativa é de que as medidas entrem em vigor já no início de 2013.

Fonte: Insight Assessoria de Comunicação - Marilia Ferreira | Revista Agromais