O corpo do chefe de operações de máquinas da Cerâmica Fortuna de Minas, Francisco de Assis Marçal de Abreu, 32, foi enterrado na manhã desta terça-feira (10) em Fortuna de Minas (100 km de Belo Horizonte).  Na tarde de ontem (segunda 9),  Abreu foi encontrado morto, soterrado na argila da área conhecida por “caixão alimentador de barro” da empresa.
O Corpo de Bombeiros foi chamado ao local, mas o trabalhador já estava sem vida, com o corpo coberto pela argila e com a mão direita decepada. A suspeita é de que o triturador da máquina -que faz a retirada do barro da área- tenha arrancado a mão da vítima, encontrada na esteira da máquina a aproximadamente 30 metros de distância do corpo.
Abreu, que estava sozinho no momento em que caiu no buraco, trabalhava em outra área da empresa. Segundo um dos sócios da cerâmica, Márcio Antônio Barbosa Rodrigues, o sobrinho de Abreu teria dito que o tio pediu para que ele tomasse conta do centro de operações, pois iria até a área onde são produzidos tijolos.
“Ainda não sabemos o que ele foi fazer lá, ninguém vai lá. Como ele era responsável, não foi questionado”, disse Rodrigues. A Perícia da Polícia Civil chegou a isolar a empresa, que ainda está fechada. A suspeita é de que Abreu tenha passado mal e caído. O laudo que indica a causa da morte deve sair nos próximos dez dias.
O empresário dono da cerâmica informou que a empresa fornece todos os equipamentos de segurança para os funcionários e que essa foi a primeira vez que aconteceu um acidente fatal na empresa.
Ainda segundo Rodrigues, a cerâmica tem prestado todo apoio à família de Abreu e que irá se reunir com o outro sócio para saber quando poderão retomar a produção.  “Ele era um excelente funcionário. Trabalhou conosco praticamente a vida toda. Foi uma fatalidade”, informou o empresário.
Fonte: UOL Notícias

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