O Paraná, com um contingente de 2,783 milhões de trabalhadores formais, concentra o quinto maior quadro funcional entre os Estados. Em número de óbitos, com 193, detém a terceira colocação e, em número de acidentes, com 51.509, a quarta posição. À frente do mercado de trabalho do Paraná estão São Paulo (12,873 milhões), Minas Gerais (4,646 milhões), Rio de Janeiro (4,080 milhões) e Rio Grande do Sul (2,804 milhões).
Quando analisado o número de óbitos ficam à frente do Paraná São Paulo (710 mortes) e Minas Gerais (343 óbitos). Em número de acidentes, está São Paulo com 242.271, Minas Gerais com 74.763 e Rio Grande do Sul com 58.237. Os números da Previdência Social e são de 2010, os últimos consolidados.


O Brasil tem hoje de 44,1 milhões de trabalhadores formais. As constantes campanhas do Ministério do Trabalho para a formalização têm se refletido no aumento da base de empregos oficiais no país, e conseqüentemente no número de acidentes de trabalho. Os números do estado também refletem esse momento econômico, segundo Alexandre Gusmão, organizador da a 15ª edição da PrevenSul - Feira e Seminário de Saúde, Segurança do Trabalho e Emergência.
“Mas também demonstra que a indústria, segmento onde ocorre o maior número de acidentes de trabalho, até por conta se ser a maior empregadora, não está tendo tempo de preparar adequadamente o trabalhador”, afirma. Com um total de 635.346 empregos gerados em 2010, as indústrias de transformação tiveram 20.204 acidentes, com 49 mortes.
Para evidenciar a dimensão do problema, Gusmão ressalta o fato de que o Paraná concentra 5,6% do contingente de trabalhadores do país, e responde por 12,4% dos acidentes de trabalho. Um dos aspectos positivos, segundo Gusmão, seria o aumento da fiscalização quando se observa o número de acidentes de trabalho, onde havia muitos casos de subnotificação em todo País. “Mas isso não pode ser considerado quando se analisam as mortes ocorridas”, diz.
Outros setores — O setor de comércio e serviços, o segundo maior empregador do Paraná, com 585.918 empregos diretos, teve um total de 6.950 acidentes de trabalho, que resultaram em 42 mortes.


Em terceiro lugar em números de acidentes de trabalho vem uma surpresa — está o setor de saúde humana e serviço social, que emprega 87.473 pessoas e registrou em 2010 nada menos que 4.000 acidentes de trabalho. A boa notícia é que o número de óbitos foi pequeno, apenas dois.
A construção civil, onde historicamente estão os maiores problemas de acidentes de trabalho no Brasil, empregou 142.278 pessoas em 2010, e registrou 3.415 acidentes de trabalho, que geraram 19 mortes
O evento será realizado 30 de maio a 1º de junho, no Expo Unimed Curitiba, em Curitiba. A expectativa é de que mais de 10.000 profissionais das duas áreas visitem o evento, nos três dias de realização. A feira, com entrada franca, tem horário de visitação das 13h às 20h. Os eventos paralelos iniciam às 8h, nos três dias de feira.

Fonte: Bem Paraná

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